Um adeus é como um murro no estomago, umas garras afiadas que rasgam a pele e deixam em carne viva. É como se nos arrancassem uma parte de nós, uma parte que nunca teremos de volta, que para sempre ficará com a pessoa que a tirou. Um adeus é como um buraco negro dentro do peito, é como uma ferida aberta de onde escorre lava incandescente e corrói a alma... São sempre nestes momentos que dizemos adeus, mas estamos à espera de um "fica" mas acabamos desiludidos porque nem toda a gente é corajosa e arrojada o suficiente para o dizer. Muitas vezes remoemos a cabeça com dores e desilusões, mas nesta vida nao há desculpa para ficarmos do lado de fora da luta, e mesmo com feridas temos que continuar a lutar, nao como forma de as sarar mais depressa, mas como forma nao pensarmos tanto nas ditas cujas.
Customava dizer que a filosofia da dor nao é evitar o sofrimento, mas sim aprender a viver com ele, porque senao vivemos uma vida sem riscos, sem aventura, sem adrenalina, enfiados em casa pela doce companhia da solidão, e que doce é a companhia da solidão...
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